sexta-feira, 21 de novembro de 2025

Resenha: Payout - Acid Suspiria

 

Por Augusto Serrano

Nota: 09.0/10.0

Pra quem estava com saudades dos insanos da PAYOUT, desde o lançamento do seu EP “Tales from the Cactus Crypt”, afirmo que a espera finalmente acabou, pois um novo álbum foi anunciado com a disponibilização deste Single “Acid Suspiria”. Para o meu alívio a banda continua enérgica como sempre e abre um novo leque de opções para expandir ainda mais a sua musicalidade. O prognóstico é bem positivo...

“Acid Suspiria” continua a proposta do seu antecessor, mas eu sinceramente acredito que temos uma evidente evolução aqui. A começar pela própria produção que, apesar de continuar bem suja, traz um pouco mais de inteligibilidade para que possamos compreender com mais profundidade todos os detalhes inseridos no seu Speed Metal. O vocalista Demian continua destruindo tudo, com a sua forma doentia de cantar, transmitindo assim um bem vindo sentimento de incômodo no ouvinte. A cozinha está foda também, ao dar sustentabilidade aos riffs proferidos pela guitarra. Ou seja, temos aqui tudo muito bem montado, fundamentado no que existe de melhor do Metal oitentista.

Este Single apenas aguçou ainda mais a minha curiosidade com o que está por vir! Acredito que devam soltar o full-length apenas no primeiro semestre de 2026, então daqui até lá, se eu não tiver um infarto, estarei no dia um do lançamento conferindo o trampo! Excelente é pouco!

segunda-feira, 27 de outubro de 2025

RICKY DE CAMARGO: Quando a Guitarra Brasileira Exige Romper a Barreira do Mercado Nacional

 

- Ricky, obrigado pelo seu tempo para nós da Metal Fire Metal. Você pode nos contar como foi o início da sua carreira solo?

Ricky: Eu estou na estrada desde os meus 12 anos, então lá se vão 25 anos de guitarra, contando o tempo de aprendizado, bandas que participei, álbuns gravados. Tudo me trouxe alguma bagagem, seja boa ou ruim. Eu tento exprimir isso no meu som. Comecei aprendendo em um violão do meu tio. E um tempo depois ganhei uma guitarra Jeniffer da minha mãe, que ficou muitos anos comigo. A maior parte do tempo aprendi por conta, mas tive em alguns momentos aulas com alguns professores particulares. Mas acho que o mais me fez evoluir foi me dedicar a tirar músicas e compor. E nessa já estamos no quarto álbum e com certeza vem muito mais pela frente.

- Conheci o trabalho de vocês através de “Relentless”. Como tem sido a repercussão de “Beast Mode”, seu novo trabalho?!

Ricky: “Relentless” sem dúvida for um marco pra mim. Com ele chegamos na primeira fase de indicação do Grammy Latino em 2022. O que é sempre legal de participar. Espero que “Beast Mode” ao menos iguale a repercussão do antecessor. É um álbum que eu gosto bastante de ouvir, me soa bem aos ouvidos, tem tudo que eu gosto, peso, é agressivo, tem melodia, bastante shred pra quem curte. Pelo que consigo validar de reviews e analises acho que estamos no caminho certo com o álbum.

- Como se deu o processo de produção do material? Quem assinou a produção? Você costuma participar?

Ricky: Eu sempre gravo no meu estúdio, assim faço tudo no meu tempo, sem pressão de horários, valores e outras questões. Tem funcionando bem pra mim. Claro, que é sempre legal ter um produtor, mas eu acho que consigo me virar, mas não me arrisco a fazer mix e master. Essa parte eu sempre terceirizo, até por já estar com o “ouvido cansado”. As baterias eu deixei a cargo da Giovana Teixeira, e ela só me entregou coisas excepcionais. Muito feliz com o resultado final.

- Seu projeto, ao menos pra mim, soa como Fusion. Mas como você se rotula?

Ricky: Acho que funciona bem como Fusion, não acho que tenha algo de jazz no meu som, mas se for encaixar em algo estilo seria nessa praia. Com um pé no metal, prog, da pra dizer que é uma salada musical. Como o instrumental deve ser.

- O que você acha sobre outros gêneros musicais? O que você costuma ouvir nas horas vagas?

Ricky: Eu gosto muito de ouvir os clássicos do rock, heavy metal, instrumental. Tenho ouvido bastante Rush, Dream Theater ultimamente. E quando quero realmente relaxar gostou de ouvir músicas de vídeo game, lo-fi.

- “Supernova” foi uma enorme surpresa pra mim. Qual a mensagem que você quer transmitir com ela?

Ricky: “Supernova” trás uma mensagem de recomeço, mesmo que seja à partir de algo muito complexo ou traumatizando. Que de algo cataclísmico sempre pode surgir algo novo e mais bonito. Essa mensagem acho que resume bem a essência da música.

- Queria muito poder conferir mais conteúdo seu. Mais lançamentos estão nos planos para 2025?

Ricky: Temos já 2 vídeos de músicas do álbum no youtube, para “Beast Mode” e “Supernova”. Provavelmente teremos mais um vídeo ainda no final do ano.

- Acho que o seu som casa muito bem com o uso de um vocalista, também. Concorda? Alguma chance de você passar a trabalhar com um vocalista no futuro?

Ricky: Eu gosto da ideia de vocalistas, mas estou dando vazão a ideias que eu já tinha guardado e que eu queria trazer. Provavelmente teremos no próximo álbum músicas com vocalistas convidados. Bem como participações de outros grandes guitarristas. Posso adiantar que temos um prog rock com Ardanuy, Roberto Barros e Dallton Santos de 10 minutos já pronta. O resto é surpresa.

- Como tem sido os shows nesta fase atual da sua carreira solo?

Ricky: São bem animados, a galera se diverte bastante, tem bate cabeça. Isso que eu espero. E é sempre legal de ouvir a opinião do público pessoalmente, para ter o feedack pós show. Pra saber como o set está agindo ao vivo.

- E quanto a novos lançamentos no formato áudio visual? Alguma chance de vermos novos videoclipes do projeto ainda em 2025?

Ricky: Sim, até dezembro teremos mais um clipe de música de álbum.

- Ricky, mais uma vez, muito obrigado. Se algo ficou pendente, por favor este espaço é seu para as considerações finais...

Ricky: Eu quem agradeço, sempre um prazer falar com vocês da METAL FIRE METAL. 

ADNA MELAN: Quando a Melancolia se Encontra com a Leveza do Gothic Rock

 

- Adna, obrigado pelo seu tempo para nós da Metal Fire Metal. Você pode nos contar como foi o início da sua carreira solo?

Obrigada a você pela oportunidade. Em 2018 comecei a me dedicar mais às minhas composições, gravei alguns vídeos em casa, cantando e tocando no piano algumas dessas músicas, e no início de 2019 lancei meus dois primeiros singles gravados em estúdio. O início foi um pouco frustrante em relação a como eu idealizei a música e como ela se tornou. Então nesse mesmo ano busquei aperfeiçoar minhas habilidades na música e na composição, com o objetivo de me sentir mais segura e participar mais do processo criativo. E a partir do ano seguinte, também comecei a trabalhar com um produtor que ouvia todas as minhas ideias. Em 2020 lancei “He Killed Me”, e nos anos seguintes, “Melancholia” e “Forevermore”, duas composições que fiz no piano. Continuei tentando me aperfeiçoar e também decidi explorar novos horizontes, comecei a aprender guitarra. E aqui estamos, em 2025, com o lançamento de “Lie”. Considero essa a melhor fase do projeto até agora.

- Conheci o trabalho de vocês através de “He Killed Me”. Como tem sido a repercussão de “Lie”, seu novo trabalho?!

Tem sido muito positiva desde as primeiras semanas. Chegou a tocar em duas rádios fora do país. Estou contente com a recepção.

- Como se deu o processo de produção do material? Quem assinou a produção? Você costuma participar?

Eu escrevi a letra da música e alguns meses depois comecei a compor a harmonia. Gravei uma demo em casa com voz e instrumentos, e enviei para o André Paixão, produtor com quem eu já havia trabalhado nos lançamentos anteriores. Ele estruturou a música, aprimorando minha composição e contribuindo com outras linhas de instrumento. Construímos a versão final em estúdio e, em seguida, ocorreu a gravação dos instrumentos e vocais finais. Para a pós-produção, levei a música para o Pablo Greg e conversando, optamos pela regravação do single. Ele aprimorou a gravação, mixou e masterizou, e esse foi o resultado final. Participar e acompanhar todo o processo é algo que considero muito importante, até mesmo porque já tive uma experiência negativa em relação a isso, então acho fundamental, e é algo que amo fazer.

- Seu projeto, ao menos pra mim, soa como Gothic Rock. Mas como você se rotula?

Eu diria gothic/ alternative. “Lie” está mais para gothic metal, e eu já tenho o desejo de fazer algo mais pesado há algum tempo, e estou ansiosa pelas próximas músicas agora que comecei a tocar guitarra e a trabalhar com um produtor que tem bastante experiência com rock e metal.

- O que você acha sobre outros gêneros musicais? O que você costuma ouvir nas horas vagas?

No geral costumo ouvir mais metal moderno, mas ouço músicas de gêneros musicais diversos, como Daughter e Lana Del Rey. Se eu achar a música boa, me identificar de alguma forma, o gênero não é um problema. Também escuto bastante post-hardcore. A última playlist que fiz com músicas que eu estava ouvindo recentemente tem Eyes Set To Kill, Picture Me Broken, Get Scared, Crown The Empire, Motionless In White, In This Moment, Bad Omens, Underoath, Asking Alexandria, Bring Me The Horizon, Evanescence, Draconian, Grey Daze, Placebo, e algumas bandas que descobri há menos tempo como Onsight, além de 8K e AXTY que são duas bandas de metal brasileiras muito boas, entre outras.

- “Lie” foi uma enorme surpresa pra mim. Qual a mensagem que você quer transmitir com ela?

Eu escrevi a letra de “Lie” um pouco antes de passar por um momento difícil na minha vida, mas que acabou resultando em uma experiência transformadora. E “Lie” marca o início dessa nova fase da minha vida, tanto no lado artístico quanto pessoal. A letra da música fala sobre conflitos internos e sentimentos negativos como angústia e culpa, mas também expressa o desejo pela cura, pela liberação de todos esses sentimentos, o que seria o ponto mais importante. Creio que essa percepção mais positiva é fundamental e para mim surgiu inicialmente por meio dessa música. Acho que depois de muito tempo lutando contra algo e sentindo que você não consegue superar, fica cada vez mais difícil ter esperanças e cada vez mais fácil se render a resignação, e até mesmo se culpar por coisas que estavam fora do nosso controle, e isso se torna apenas mais uma barreira no processo de superação, e no final estamos lutando contra nós mesmos, contra nossa própria mente, ao invés de lutar contra o que está nos machucando.

- Queria muito poder conferir mais conteúdo seu. Mais lançamentos estão nos planos para 2025?

Fico contente em ouvir isso! Tenho trabalhado em novas músicas, e espero lançar algo em breve, mas provavelmente será no próximo ano.

- Acho que o seu som casa muito bem com o uso de um vocalista masculino, também. Concorda? Alguma chance de você passar a trabalhar com um vocalista ao seu lado no futuro?

Eu simplesmente amo vocal feminino misturado com guturais, o que é característico em bandas que unem gothic e death/doom metal. Por um bom tempo fiquei sonhando em ter uma banda com um cantor que soubesse cantar assim, mas nunca conheci ninguém. Então decidi aprender essa técnica vocal, até porque já escrevi muitas letras com partes para serem cantadas com vocal gutural. Tem cantoras que mandam muito bem e fazem os dois vocais, limpo e gutural. A Tatiana Shmayluk de Jinjer é simplesmente perfeita! Eu ainda tenho que me aperfeiçoar bastante na técnica, mas espero chegar lá um dia.

- Como tem sido os shows nesta fase atual da sua carreira solo?

Infelizmente não estou fazendo shows no momento.

- E quanto a novos lançamentos no formato áudio visual? Alguma chance de vermos novos videoclipes do projeto ainda em 2025?

Sim, teremos mais um video de “Lie” ainda nesse ano, que será um lyric video.

- Adna, mais uma vez, muito obrigado. Se algo ficou pendente, por favor este espaço é seu para as considerações finais...

Muito obrigada pelo espaço, fico contente em participar. Obrigada!

UGANGA: Um dos Maiores Representantes do CrossOver Brasileiro Volta a Atacar

 

- Manu Joker, obrigado pelo seu tempo para nós da Metal Fire Metal. Você pode nos contar como foi o início da carreira da UGANGA?

Manu Joker: Nós começamos no final de 1993, pouco após minha saída do Sarcófago. Da formação original só eu permaneci, porém tivemos por 22 anos um núcleo composto por duas duplas de irmãos que foi a base da maioria dos 8 álbuns que lançamos até aqui. Com esse time rodamos todas as regiões do Brasil, fomos pra Europa duas vezes, lançamos álbuns por lá, gravamos um ao vivo na Alemanha, tocamos com nomes incríveis e variados tipo Racionais MCs, Exodus, Rattus, Elza Soares, Corrosion Of Conformity, The Casualties, Coroner, Pato Fu, Marcelo D2, Moonspell, Angra, Krisiun, Ratos De Porão, Crypta, Macbeth, Dead Fish, Abbath, Catedral, Garotos Podres, Violator, Vazio, Sujêra e por aí vai… Afinal estamos falando de 3 décadas ininterruptas na estrada. Em 2023 esse núcleo se separou e um novo ciclo começou durante uma viagem do UG pra Amazônia Paraense. Depois de várias mudanças, colaborações e experiências lançamos “Ganeshu” e estamos de volta pra buscar o nosso merecido espaço naquilo que muitos chamam de cena.

- Conheci o trabalho de vocês através de “Opressor”. Como tem sido a repercusão de “Ganeshu”, seu novo trabalho?!

Manu Joker: “Opressor” é um belo álbum, tenho muito orgulho desse trampo, o nosso primeiro com o Gustavo Vazquez (Rocklab). Sobre “Ganeshu” ele ainda está conquistando seu espaço, até agora só vi resenhas positivas, os números no streaming estão aumentando e as pessoas tem colado nos shows e comprado merch. Particularmente acredito de verdade que lançamos um grande play, nosso melhor até aqui, e a história desse trabalho ainda está sendo escrita.

- Como se deu o processo de produção do material? Quem assinou a produção? Vocês costumam participar?

Manu: Todas as músicas foram compostas pelo quarteto que gravou o álbum, Manu Joker, Juninho Silva (bateria) e os ex-integrantes Raphael “Ras” Franco (baixo) e Jean Pagani (Guitarra). Na lírica novamente eu cuidei de todas as letras e do conceito filosófico de “Ganeshu”. Desde o “Opressor” divido a produção musical com o Gustavo, cada um tem o seu papel e tem funcionado legal assim. Basicamente começa comigo organizando as coisas na a pré produção aqui em MG. Dedicamos um bom tempo a parte de composição, vou organizando digitalmente as ideias de todos, escolhendo repertório, vamos lapidando o material no ensaio e em paralelo nos preparando pro estúdio. Na sequência atravessamos o Paranaíba e vamos pro Rocklab em Goiás, onde o Gustavo cuida da timbragem, gravação, mix e master. Durante esse processo a gente obviamente troca muita ideia, é um lance de parceria sem ego, foco 100% em obter o melhor resultado possível. De diferente dessa vez nos optamos, por sugestão do Gustavo, por gravar baixo, guitarra e bateria ao vivo, com uma voz guia. Foi tipo 2, 3 takes no máximo pra cada som, a banda chegou pronta e o tempo de estúdio foi curto, 8 dias no total.

- A banda, ao menos pra mim, soa como um Crossover. Mas como vocês se rotulam?

Manu Joker: Com certeza fazemos um tipo de crossover. Não necessariamente o crossover oitentista de bandas como D.R.I., Suicidal Tendencies ou Excel. Obviamente nós amamos essas e várias outras bandas desse período, mas na nossa maneira de fundir metal e punk acrescentamos outros elementos como o dub, o rap, death/black metal e até coisas da MPB. Isso ao meu ver deixa nossa música com características muito próprias e difíceis de rotular. Vale mencionar que essas referências fazem parte da nossa musicalidade desde o início ou até antes, mais de 30 anos atrás, é o que sai quando tocamos. Uganga é crossover livre com cheiro de coturno, incenso e ganja.

- O que você acha sobre outros gêneros musicais? O que vocês costumam ouvir nas horas vagas?

Manu Joker: Cara a sonoridade do Uganga é fruto de referências variadas vindas de pessoas diferentes que se reúnem pra criar música juntas. Fora os estilos que citei na resposta anterior, e que são parte da nossa sonoridade, quando estamos na estrada ouvimos muita coisa diferente tipo drums and bass, synth pop, trip-hop, trap, jazz, afro beat, rock nacional dos anos 80, progressivo, ska, metal tradicional, new metal, psicodelia, reggae, uma variada e temperada salada. (risos).

- “Ganeshu” foi uma enorme surpresa pra mim. Qual a mensagem que vocês querem transmitir com ele?

Manu Joker: Antes de tudo que o Uganga está vivo e renovado. O conceito do álbum gira em torno da figura imagética de Ganeshu, um ser ficcional oriundo da fusão das entidades Ganesha e Exu. Pensei nesse conceito por ambas as figuras terem várias similaridades, apesar das óbvias diferenças geográficas e culturais. Tanto um quanto o outro são removedores de obstáculos, senhores das encruzilhadas e das trilhas e são mensageiros entre o nosso mundo e o plano espiritual. Ambos também são demonizados por aqueles que costumam temer e atacar o que não entendem, algo que já rolou inclusive com o Uganga. Esse trabalho é sobre a encruzilhada que nos levou a outro caminho.

- Queria muito poder conferir mais conteúdo de vocês. Mais lançamentos estão nos planos para 2025?

Manu Joker: Em relação a nossa discografia não. “Ganeshu” ainda não tem um ano de lançado e queremos trabalhar mais esse material. Creio que em 2026 a gente lance alguns singles porém o álbum novo diria que sai somente no começo de 2027.

- Acho que o som de vocês casa muito bem com o português. Concordam? Alguma chance de vocês passarem a trabalhar com o inglês, também?

Manu Joker: Mudar o idioma pra inglês eu não acho provável, mas coisas pontuais como fizemos na faixa “Dawn” sim. Somos em essência uma banda que fala do que está a nossa volta, com a linguagem que aprendemos nas ruas e o português é parte disso.

- Como tem sido os shows nesta fase atual da carreira da banda?

Manu Joker: A “Ganeshu Tour” já rodou legal pelo sudeste e sul do país, foram mais de 20 datas até agora e muitos quilômetros percorridos. A venda de merch tem sido muito boa, a demanda pra nos ver tem aumentado e as pessoas estão colando nas apresentações e celebrado com a gente. Ainda temos entre 8 e 10 datas previstas até o final do ano, entre elas um festival foda com Ratos De Porão e Black Pantera, na rua e de graça em Uberaba. Isso vai ser loco!

- E quanto a novos lançamentos no formato áudio visual? Alguma chance de vermos novos videoclipes da banda ainda em 2025?

Manu Joker: Sim, já lançamos no nosso canal do YouTube os vídeos de “Confesso”, “Tem Fogo!” e mais recentemente “A Profecia”. Também estamos produzindo com o pessoal da Baurete um documentário dividido em 4 episódios, cada um dedicado a um dos 4 elementos (água, fogo, ar e terra). O primeiro episódio sai ainda esse ano e será focado 100% na nossa viagem pro Pará onde tocamos nos festivais “Dia D” e “Porthell” e na viagem de 30 horas de barco que fizemos pelo Rio Marajó.

- Manu Joker, mais uma vez, muito obrigado. Se algo ficou pendente, por favor este espaço é seu para as considerações finais…

Manu Joker: Nós que agradecemos pelo interesse em nosso trabalho, convido geral pra nos seguir nas redes sociais e a colar nos shows quando estiverem por perto. A gente se vê por aí!

quinta-feira, 23 de outubro de 2025

PROFESSOR DOIDÃO E OS ALOPRADOS - Aos Amantes da Vida e Obra de Raul Seixas, o seu Sucessor Chegou!!!!

 

- Professor, obrigado pelo seu tempo para nós da Metal Fire Metal. Você pode nos contar como foi o início da carreira da PROFESSOR DOIDÃO E OS ALOPRADOS?

O início foi uma linda doideira e o processo continua. 

- Conheci o trabalho de vocês através de “Sujeito na Contramão”. Como tem sido a repercussão de “Eletrocutaram Meu Gato”, seu novo trabalho?!

O nosso álbum está tendo uma ótima repercussão e o single segue na mesma pegada

- Como se deu o processo de produção do material? Quem assinou a produção? Vocês costumam participar?

A produção foi toda nossa com a colaboração de Rafael Minduym na finalização dos trabalhos 

- A banda, ao menos pra mim, soa como Classic Rock. Mas como vocês se rotulam?

Nosso som é fluido, passeia por muitos caminhos, mas gostamos de  defini-lo como "hippie rock"

- O que você acha sobre outros gêneros musicais? O que vocês costumam ouvir nas horas vagas?

Gostamos de ouvir rock, blues, jazz, ... e cada um na sua praia e respeitando o estilo do outro

- “Eletrocutaram Meu Gato” foi uma enorme surpresa pra mim. Qual a mensagem que vocês querem transmitir com ela?

Respeitem o próximo, a natureza e os animais. Seja um doido certo e não certo doido!

- Queria muito poder conferir mais conteúdo de vocês. Mais lançamentos estão nos planos para 2025?

Estamos preparando novos lançamentos, e se tudo der certo, para esse ano de 2025

- Acho que o som de vocês casa muito bem com o português. Concordam? Alguma chance de vocês passarem a trabalhar com o inglês, também?

o nosso som é nativo, apesar da gravação da música "Poliglota Troglodita" ser cantada em vários idiomas. Rsrsrs Não temos a pretensão, pelo menos por enquanto, de trabalharmos com o inglês 

- Como tem sido os shows nesta fase atual da carreira da banda?

Os shows estão rolando em Salvador e em cidades do interior da Bahia.  Temos ainda para 2025, a possibilidade de tocarmos em outros estados

- E quanto a novos lançamentos no formato áudio visual? Alguma chance de vermos novos videoclipes da banda ainda em 2025?

Estamos trabalhando em um novo clipe, mas não temos ainda datas para a finalização e lançamento que poderá ainda acontecer nesse ano corrente

- Professor, mais uma vez, muito obrigado. Se algo ficou pendente, por favor este espaço é seu para as considerações finais...

Apenas agradecer e falar para todos que continuem acreditando pq "nunca é tarde quando se tem a noite". A arte salva! Uhuuuuuuuuu

quarta-feira, 22 de outubro de 2025

GERMÁN PASCUAL: confira arte da capa do Single “Veil of Distraction”

 

O vocalista GERMÁN PASCUAL disponibilizou a arte de capa do Single “Veil of Distraction”, que precederá o aguardado lançamento do seu segundo full lenghtBeyond Our Comprehension”. O referido Single, que teve como autor o designer Jani Stefanovic, tem previsão de lançamento para o mês de abril, em todas as principais plataformas de streaming do mercado.

Segundo Germán: “Muito em breve, antes do lançamento do novo álbum, vou lançar ‘Veil of Distraction’ como Single. O engraçado desta música é que ela foi escrita como Single, e foi a música que me inspirou a pensar sobre o lançamento de um novo álbum solo, mas esta música não faz parte do álbum de todo”, pontua ele. “De qualquer forma, tive o prazer de escrever esta música junto com o meu amigo CJ Grimmark, Duane A Linn e Torbjörn Weinesjö. É uma ótima faixa e acho que vocês vão gosta”, continua enfático. “‘Veil of Distraction’ é uma música sobre como nos distraímos facilmente com coisas como mídia, futebol, TikTok, ao invés de procurar a presença de Deus e ter uma relação mais próxima com Ele. Acho que todos sabem do que estou falando. Algo está tentando tirar sua atenção do que realmente importa. Não deixe que isso aconteça.”, finaliza.

GERMÁN PASCUAL é um nome que ressoa com força no universo do Heavy Metal, um vocalista cuja trajetória única e talento excepcional o transformaram em uma figura icônica do gênero. Nascido no Uruguai, criado no Rio de Janeiro, Brasil, e radicado em Estocolmo, Suécia, desde a adolescência, Germán carrega em sua voz e em sua música uma fusão vibrante de influências culturais. Com uma carreira que atravessa continentes e décadas, ele se estabeleceu como um dos grandes intérpretes do metal melódico e sinfônico, sendo frequentemente comparado a lendas como Ronnie James Dio, Jorn Lande e Geoff Tate.

Agora, em 2025, GERMÁN PASCUAL está pronto para elevar ainda mais sua carreira com o lançamento de “Beyond Our Comprehension”, seu segundo álbum solo, que chegará em junho pela Roxx Records. Prometendo um nível de excelência que consolida sua posição no panteão do Metal, o disco traz 10 faixas que combinam a intensidade do Power Metal com arranjos sinfônicos grandiosos, tudo sustentado por sua voz inconfundível. Com uma produção de alto calibre e uma visão artística madura, “Beyond Our Comprehension” é mais do que um álbum — é uma declaração de um vocalista no auge de seu poder criativo, pronto para conquistar novos públicos e reafirmar seu legado. A capa, criada pelo artista brasileiro Augusto Silva, já sinaliza a ambição épica do projeto, que tem gerado grande expectativa entre fãs e imprensa especializada.

Com uma carreira que já inclui passagens por bandas lendárias, colaborações estelares e um debut solo de sucesso estrondoso, GERMÁN PASCUAL se prepara para um novo capítulo triunfal. “Beyond Our Comprehension” não é apenas um marco pessoal, mas uma celebração do Metal em sua forma mais pura e poderosa. Prepare-se para ser levado além da compreensão com uma das vozes mais marcantes do gênero.

Para mais informações sobre as atividades do projeto de GERMÁN PASCUAL e dos demais artistas da empresa, basta entrar em contato com a MS Metal Press através do e-mail contato@msmetalagencybrasil.com.

segunda-feira, 20 de outubro de 2025

Entrevista - Panaceia

 

- GABE, obrigado pelo seu tempo para nós da Metal Fire Metal. Você pode nos contar como foi o início da carreira da PANACEIA?

Eu quem agradeço o espaço de vocês pra falar da PANACEIA.  Muito legal poder estar aqui. Resumidamente: A PANACEIA nasceu um Jaraguá do Sul /SC no ano de 2013.  No incio eramos uma banda de garagem, sempre tocamos nossas próprias músicas  e fazíamos vários shows nos bares da cidade.  Com o passar do tempo tivemos mudanças nos integrantes até que o Nando entrou pra banda na guitarra. A partir daí começamos a produzir, gravamos umas demo e material audiovisual e seguimos nosso ritmo. Em 2021 então o Castanha assumiu a batera e houve uma mudança no estilo da banda e consolidamos nossa pegada sonora. Passou mais um tempo e o Lauro pegou o baixo e fechamos um time forte e determinado a fazer uma sonzerira, tanto em estúdio quanto nos palcos.

- Conheci o trabalho de vocês através de “Mazel Tov”. Como tem sido a repercussão de “Panaceia” trabalho?!

Que massa que a PANACEIA chegou até você pela “MAZEL”. Essa música é muito especial pra nós porque ela marca um momento de evolução imporante na questão ertistica e de produção, quando tivemos a felicidade de iniciar nossa parceria com o Mestre Pompeu do Korzus e conhecer nosso produtor Adair Daufembach. Depois disso produzimos músicas e clipes com maior qualidade e graças a Deus tem alcançado bastante gente em varias partes do país e recebemos opiniões muito positivas dos nossos ouvintes, o que nos motiva a continuar produzindo mais e mais.

- Como se deu o processo de produção do material? Quem assinou a produção? Vocês costumam participar?

O disco que lançamos ano passado foi produzido pelo Adair Daufembach, que é um ícone do Metal Pesado e produz artistas do calibre de Kiko Loureiro e Project 46, além de artistas extrangeiros como por exemplo a banda Cadaver (banda do baterista do Megadeth Dirk Verbeuren, que é inclusive seu sócio no estúdio que ele comanda em Los Angeles). Nós chegamos com algumas musicas pré produzidas e outras ainda em fase embrionária. Ficamos 20 dias em estúdio e então a mágica aconteceu quando o Adair usou toda sua expertise para dar um toque contemporâneo á obra.

- A banda, ao menos pra mim, soa como Modern Metal. Mas como vocês se rotulam?

Isso é uma questão um tanto quanto controversa, tendo em vista que existem muitos subgêneros, porém nos apresntamos como uma banda de Metal Alternativo.

- O que você acha sobre outros gêneros musicais? O que vocês costumam ouvir nas horas vagas?

Somos bem ecléticos e provavelmente até eu seja o mais eclético. Gosto de um boa Zezé de Camargo e Luciano por exemplo. Entretanto os sons que mais escutamos e que nos influenciam vão desde o rock clássico, como Sabbath, Floyd, Stones, Beatles, passando por mica de origem árabe como a banda Boom Pam e paira no Nu Metal onde está nossa maior influência com Sepultura, Slipknot, System of a Down , Korn entre outras. 

- “Panaceia” foi uma enorme surpresa pra mim. Qual a mensagem que vocês querem transmitir com ela?

A mensagem geral que a PANACEIA passa é de autoconhecimento e cura pela música. PANACEIA é a deusa da cura , á a cura de todos os males e buscamos transmitir uma mensagem que toque a alma das pessoas.

- Queria muito poder conferir mais conteúdo de vocês. Mais lançamentos estão nos planos para 2026?

Sim ! Estamos trabalhando na composição do próximo disco. E para preparar o terreno dessa nova fase lançamos uma releitura da música Ratamahatta do Sepultura com as participações do Rogério Skylab e do Pompeu do Korzus pra celebrar e agradecer a contribuição que esses monstros deram para a música brasileira e em contrapartida temos  um single pronto que será lançado em breve. Não sabemos ainda se no final de 2025 ou início de 2026.

- Acho que o som de vocês casa muito bem com o português. Concordam? Alguma chance de vocês passarem a trabalhar com o inglês, também?

Gostamos muito de passar nossa mensagem na língua pátria. O português tem uma fonética muito bonita e a forma como se pode trabalhar a gramática é muito rica. Ademais o brasileiro merece que os artistas pensem no seu país para proporcionar pra população uma experiência de qualidade produzida por seus irmãos de bandeira. E sobe composições em Inglês e Espanhol , já dialogamos a respeito mas ainda não desenvolvemos a idéia.

- Como tem sido os shows nesta fase atual da carreira da banda?

Realmente estão sendo momentos muito satisfatórios e marcantes. Conseguimos entregar muita energia nos shows , o que acaba contagiando a platéia, que sempre interage muito. É uma ntrega visceral e isso nos deixa extasiados e no final dos shows geralmente estamos exaustos e com a sensação do dever cumprido. 

- E quanto a novos lançamentos no formato áudio visual? Alguma chance de vermos novos videoclipes da banda ainda em 2025?

Esse novo single que será divulgado terá seu lançamento com vídeo clipe, porém não sabemos ainda se será esse ano. 

Mas adianto que é uma pedrada e com uma mensagem introspectiva que colocará as pessoas pra pensar.

- GABE , mais uma vez, muito obrigado. Se algo ficou pendente, por favor este espaço é seu para as considerações finais…

Quero agradecer imensamente o espaço da Metal FIRE METAL pra podermos mostrar nosso trabalho e quem sabe cativar as pessoase aproveitar para convidar que acessem nossas redes sociais e sintam- se a vontade para interagir conosco no Instagram @panaceiarock , no Youtube e Spotify.

E finalizando deixar nosso mais sincero voto de felicidade a todos e dizer que o Rock e o Metal são a razão de viver de muita gente, inclusive nós mesmos e que ele está mais forte do que nunca. 


sexta-feira, 17 de outubro de 2025

PERSEVERA - O Novo Colosso do Metal Nacional Invade a Metal Fire Metal

 

1. Danilo, obrigado pelo seu tempo para nós da Metal Fire Metal. Você pode nos contar como foi o início da carreira da PERSEVERA?

Eu que agradeço pelo espaço! A Persevera nasceu em 2020, durante a pandemia, a partir de riffs e ideias que eu vinha compondo em casa. No começo era só um projeto pessoal, mas logo percebi que o material tinha potencial para virar algo maior. Chamei meu primo Paulo para os vocais, depois o Thadeu para o baixo e, por fim, o Claudio para a bateria — que também é dono do estúdio onde gravamos. A química entre nós foi muito natural, e a banda se consolidou a partir daí. Desde então, lançamos nosso primeiro álbum, Genesis, e seguimos compondo novas músicas, agora com a participação dos guitarristas Luiz e Leandro.

2. Conheci o trabalho de vocês através de “Genesis”. Como tem sido a repercussão dele desde o seu lançamento?!

A repercussão tem sido incrível! Tanto a imprensa quanto os fãs têm nos dado um retorno muito positivo. As críticas destacam a força das composições, a energia dos riffs e a mistura de influências clássicas do metal dos anos 90 com elementos mais modernos. Para nós, músicos, é gratificante ver que conseguimos traduzir nossas ideias em um trabalho consistente e que conecta pessoas dentro e fora do Brasil.

3. Como se deu o processo de produção do material? Quem assinou a produção? Vocês costumam participar?

Gravamos tudo no estúdio do nosso baterista, o Claudio, o que nos deu total liberdade criativa. O processo começou com as bases de guitarra, que eu já vinha desenvolvendo há anos, depois a bateria, o baixo e, por fim, os vocais. Revisamos os primeiros singles para que o álbum completo tivesse unidade sonora. Então, sim, participamos ativamente de cada etapa — desde a gravação até a mixagem e masterização, que também foram conduzidas pelo Claudio.

4. A banda, ao menos pra mim, soa como Heavy Metal Tradicional. Mas como vocês se rotulam?

Nós nos vemos principalmente como uma banda de Heavy Metal. O nosso som transita por diferentes vertentes — NWOBHM, Thrash, Power —, mas sem nos prender a rótulos. A prioridade é criar músicas intensas, com peso, melodia e variação, que carreguem a mensagem que queremos transmitir.

5. O que você acha sobre outros gêneros musicais? O que vocês costumam ouvir nas horas vagas?

Somos fãs de música em geral. Claro que o metal é nossa maior influência, mas ouvimos de tudo, dependendo do momento: rock clássico, progressivo, e até música mais moderna ou instrumental. Cada estilo traz algo novo, e é interessante observar diferentes arranjos, timbres e técnicas que podemos aplicar em nosso próprio trabalho.

6. “Genesis” foi uma enorme surpresa pra mim. Qual a mensagem que vocês querem transmitir com ela?

Genesis fala sobre começo, origem e reflexão. É o registro do nascimento de um projeto que começou com riffs e ideias guardadas há anos, mas também traz questionamentos existenciais e momentos de introspecção. Queremos que cada ouvinte sinta a energia, a intensidade e a sinceridade do que fizemos — que perceba que tudo foi feito com paixão e dedicação ao metal.

7. Queria muito poder conferir mais conteúdo de vocês. Mais lançamentos estão nos planos para 2025?

Sim! Estamos finalizando o segundo álbum, que deve ser lançado em 2026, mas durante 2025 seguimos liberando singles desse novo trabalho. Já temos dois singles lançados e mais material pronto para sair. Além disso, estamos preparando novos vídeos e conteúdos digitais para manter o público engajado.

8. Acho que o som de vocês casa muito bem com o inglês. Concordam? Alguma chance de vocês passarem a trabalhar com nossa língua, também?

Concordamos totalmente! O inglês é uma escolha natural porque pensamos desde o início na banda com alcance internacional. Ele nos permite dialogar com diferentes culturas e públicos. No momento, não temos planos de trabalhar com o português, mas não descartamos novas experiências no futuro.

9. Como tem sido os shows nesta fase atual da carreira da banda?

Ainda não iniciamos turnês completas, pois nosso foco tem sido finalizar o segundo álbum. Já começamos a ensaiar para o show, e a expectativa é enorme. Quando subirmos ao palco, acreditamos que a aceitação será positiva, já que o público tem acompanhado e gostado muito das nossas músicas digitais.

10. E quanto a novos lançamentos no formato áudio visual? Alguma chance de vermos novos videoclipes da banda ainda em 2025?

Sim! Temos planejados pelo menos mais dois vídeos de músicas do nosso segundo álbum ainda em 2025. Queremos que cada faixa tenha uma experiência completa, tanto no áudio quanto no visual, reforçando a conexão com o público.

11. Danilo, mais uma vez, muito obrigado. Se algo ficou pendente, por favor este espaço é seu para as considerações finais...

Muito obrigado pelo convite e pelo interesse em nosso trabalho! Para uma banda independente, entrevistas como esta são fundamentais. A Persevera é sobre acreditar, resistir e seguir em frente, sempre com autenticidade e paixão pelo metal. Estamos ansiosos para levar nossa música aos palcos, conhecer o público ao vivo e compartilhar tudo que ainda está por vir. O melhor ainda está por vir!

sexta-feira, 12 de setembro de 2025

KILLRAPE: grava ao vivo com supergrupo da cena Metal em estúdio no Rio

 

Após o lançamento do aguardado álbum “Corrosive Master”, os irmãos Nilmon Filho (guitarra) e Rodson Lemos (vocais) reuniram um time de músicos de peso para registrar ao vivo novas versões de faixas do KILLRAPE. A gravação aconteceu em março de 2025, no Casa Verde Studio, no Rio de Janeiro.

“A ideia de revisitar essas músicas com a liberdade criativa de cada músico foi levar a banda a um novo patamar — mais alto e, principalmente, mais orgânico”, comenta Nilmon.

O line-up contou com nomes experientes da cena: Márcio Iahn no baixo (Swell, Plastic Fire, Crowhead, Hate Spectrum, entre outros), Bruno Santos na bateria (da banda Humanizer, conhecido por sua técnica impressionante) e o virtuoso Gabriel Veloso na guitarra (integrante do Storia e que, dias antes da sessão, retornava de uma turnê no Japão com o Notturnal).

A primeira faixa divulgada no YouTube foi “Whore of Babylon”, apresentada sem overdubs, efeitos ou edições. “Queríamos capturar exatamente o momento, do jeito que aconteceu. Essa gravação simboliza o encerramento de um ciclo e nos prepara para um novo capítulo. Ideias e inspiração não faltam!”, destaca Rodson.

Formado em 1993 pelos irmãos Nilmon Filho (guitarra, ex-Hicsos, Vengeance of Mine e Imperfecta) e Rodson Lemos (vocal), o KILLRAPE surgiu inicialmente sob o nome Corrosive, mudando posteriormente para sua identidade definitiva. A estreia veio com o impactante álbum “Corrosive Birth” (2010), que marcou o início da saga sombria da banda. KILLRAPE é o mal encarnado. Nascido de uma noviça de alma e corpo estuprados, o filho do diabo chega à raça humana com a determinação e o sentimento de vingança herdados de seu pai. Fazendo de sua mãe biológica sua primeira vítima já no nascimento corrosivo, a saga de filho do mal começou em 2010”, descreve Nilmon Filho.

O segundo álbum, “Corrosive Legion” (2011), trouxe composições criadas entre 1995 e 2011, consolidando um ciclo e abrindo caminho para um futuro com músicas inteiramente novas. O sucessor, “Corrosive Master”, inicialmente previsto para 2015, enfrentou adiamentos devido a questões pessoais e foi finalmente lançado em 2024. “O álbum ‘Corrosive Master’ vem sendo trabalhado desde 2012 e foi gravado e regravado três vezes. É o ‘Chinese Democracy’ do KILLRAPE! São oito músicas que apresentam o Thrash Metal com passagens épicas e progressivas, mantendo o espírito violento e obscuro”, destaca Nilmon.

Mixado pelo próprio Nilmon Filho, “Corrosive Master” introduz uma nova abordagem na afinação, ficando apenas meio tom abaixo do padrão, trazendo mais clareza aos riffs. “Nos dois álbuns anteriores, usávamos afinações dois tons inteiros abaixo, o que aproximava o som do Death Metal. Dessa vez, buscamos um equilíbrio que mantivesse a agressividade sem comprometer a nitidez dos riffs”, explica Nilmon. “Nos dedicamos para fazer deste terceiro trabalho o divisor de águas entre as composições antigas e as realmente novas, pois para ‘Corrosive Master’ todas foram criadas do zero”, completa.

A faixa-título, “Corrosive Master”, narra o domínio absoluto do filho de Lúcifer sobre a Terra, retomando a narrativa iniciada em “Corrosive Birth”. A capa do álbum traz um fragmento da pintura do século XV presente na Basílica de São Petrônio, obra do artista italiano Giovanni de Modena. O Inferno de Dante, ricamente detalhado na obra, se alinha à temática sombria da banda.

Um dos elementos da pintura retrata Maomé sendo devorado por demônios, o que gerou polêmicas ao longo da história, incluindo um atentado supostamente ordenado pela Al-Qaeda em 2002 contra a Basílica. “Além de ser uma pintura impressionante, ela carrega história e polêmicas religiosas. Resume bem o conflito entre céu e inferno que algumas letras do KILLRAPE abordam. Esse antagonismo é uma fonte inesgotável de inspiração para o nosso som. Estamos tão empolgados com a capa que já decidimos divulgá-la”, comenta o vocalista Rodson Lemos.

Para mais informações sobre as atividades da banda KILLRAPE e dos demais artistas da empresa, basta entrar em contato com a MS Metal Press através do e-mail contato@msmetalagencybrasil.com.

https://youtu.be/NFQB9Fb8bF4

quinta-feira, 11 de setembro de 2025

RICKY DE CAMARGO: confirmada data de lançamento do seu novo álbum

 

O guitarrista e compositor RICKY DE CAMARGO confirmou que o seu mais novo álbum, intitulado “Beast Mode”, estará disponível nas principais plataformas de streaming do mercado, no próximo dia 25 de julho.

“Beast Mode” contará com sete canções inéditas, incluindo a faixa de trabalho, homônima, que já está disponível para audição nas plataformas de streaming.

Tracklist:

01. Tales from Oblivion
02. An Endless Journey
03. Beast Mode
04. Fury of the Planet
05. The Divinity of Chaos
06. Supernova
07. There You Have It

Em paralelo, o músico lançou um novo Single extraído de “Beast Mode”, intitulado “Supernova”. O referido trabalho, também foi disponibilizado no formato áudio visual, disponibilizado no canal oficial do artista no YouTube e que já conta com mais doze mil visualizações.

RICKY DE CAMARGO, nascido em Sorocaba, interior de São Paulo, em 1988, é um guitarrista brasileiro com uma carreira de mais de duas décadas dedicadas à música. Desde jovem, sua paixão pela guitarra o impulsionou a explorar diferentes estilos musicais.

Ao longo dos anos, Ricky consolidou sua reputação como músico de sessão, contribuindo para diversas produções musicais e ganhando reconhecimento por sua habilidade técnica e composições através de suas redes sociais. Sempre teve uma inclinação para seguir uma carreira solo, lançando três álbuns instrumentais que refletem sua jornada musical até o momento.

Seu terceiro álbum, “Relentless” de 2022, teve a honra de ser considerado para a primeira fase do Grammy Latino, uma conquista que destaca a qualidade de seu trabalho. O álbum contou com as participações de André Luckner na bateria e percussões. Contou também com a presença do mundialmente conhecido tecladista Derek Sherinian (Dream Theater, Sons of Apollo, Black Country Communion) na faixa “Nightmare”.

Atualmente, Ricky está prestes a lançar seu novo álbum, “Beast Mode”, que chegará aos ouvidos do público no segundo semestre de 2025. O álbum conta com 7 faixas instrumentais, com muito peso, técnica e composições que levarão Ricky a um próximo nível na carreira. O Single “Beast Mode” já conta com mais de 8000 visualizações no YouTube desde seu lançamento.

Discografia:

“Origins” 2019
“Maverick” 2021
“Relentless” 2022
“Beast Mode” 2025

Para mais informações sobre as atividades da marca RICKY DE CAMARGO e dos demais artistas da empresa, basta entrar em contato com a MS Metal Press através do e-mail contato@msmetalagencybrasil.com.


quarta-feira, 20 de agosto de 2025

Entrevista - Tropa de Shock

 


- Don, obrigado pelo seu tempo para nós da Metal Fire Metal. Você pode nos contar como foi o início da carreira da TROPA DE SHOCK?

TS - O Tropa de Shock iniciou na cena do metal há 37 anos como todas as bandas com ideias na cabeça e um sonho para perseguir, e tudo começou no primeiro álbum Fragmentos (vinil), cantado em português e naturalmente passamos para a língua inglesa, que é uma língua universal, e hoje com 12 álbuns de estúdio, e quatro coletâneas. Fizemos 2 promotours em países na Europa, e tocando com grandes bandas (Primal Fear, Paul Di'Anno, Overkill, Uriah Heep, Focus), tivemos grandes participações de músicos renomados como: Rafael Bitencourt (Angra), Eduardo Ardanuy (ex-Dr. Sin), Michael Weikath (Helloween), Joe Moghrabi, Liba Serra, Ciro Visconte, Gregg Bissonette, entre outros. Fomos também pauta de grandes veículos do segmento metal no Brasil, Europa, e na Burn do Japão.

- Conheci o trabalho de vocês através de “Elementos”. Como tem sido a repercussão de “Four Seasons of Darkness” trabalho?!

TS - Para nossa alegria o álbum foi lançado em todas as plataformas digitais no dia 4 de Julho, pela MS Metal Records (gravadora que fazemos parte há 18 anos). Estamos sim sendo muito bem recebidos por todos no Brasil e também no exterior, e graças a Deus com resenhas muito positivas.

- Como se deu o processo de produção do material? Quem assinou a produção? Vocês costumam participar?

TS - Depois de onze álbuns lançados, achamos que já era hora de criar novos caminhos (artisticamente) sair de nossa zona de conforto. Decidimos então fazer uma mixagem voltadas mais para os moldes atuais, como timbres, afinação, escolhas de reverbs, abertura de vozes no plano stereo. Traduzido em um som compacto, limpo, aberto e muito pesado, na masterização apenas corrigimos algumas frequências e comprimimos para deixar o som mais "gordo", "potente" e "brilhante", creio que tenhamos atingido nossa meta. A produção foi assinada por Don e Márcio Minetto, e sim participamos 100% de todo o processo.    

- A banda, ao menos pra mim, soa como Heavy Metal Tradicional. Mas como vocês se rotulam?

TS - Sim somos heavy metal tradicional, mas com o passar dos anos resolvemos ir modernizando nosso som, então acredito que somos tradicional com influencias do metal moderno atual.

- “Four Seasons of Darkness” foi uma enorme surpresa pra mim. Qual a mensagem que vocês querem transmitir com ela?

TS - Na verdade a maioria de nossos álbuns são conceituais ,a exemplo: o Quantum foi baseado em na física Quântica, já o Circle of Spells em um metaverso onde vemos a estória contada pelo lado dos bruxos, feiticeiras e afins, já o Four Seasons of Darkenss, fala a respeito de um suposto fim apocalíptico onde Lázarus (um híbrido sintético que possui dentro de si, todas as A.I do planeta ) tenta a redenção da raça humana.

- Queria muito poder conferir mais conteúdo de vocês. Mais lançamentos estão nos planos para 2025?

TS - Puxa! temos atualmente 12 lançamentos, é possível sim você conhecer nossa história, e sim temos intenção de lançar mais videoclipes e singles.

- Acho que o som de vocês casa muito bem com o português. Concordam? Alguma chance de vocês passarem a trabalhar com nossa língua, também?

TS - Não, nosso primeiro trabalho foi em português e foi muito bem recebido por aqui, mais na língua inglesa, com certeza alcançamos muito mais pessoas.

- Como tem sido os shows nesta fase atual da carreira da banda?

TS - Estão sendo incríveis com uma recepção muito positiva do público, uma troca de energia pura.

- E quanto a novos lançamentos no formato áudio visual? Alguma chance de vermos novos videoclipes da banda ainda em 2025?

TS - Sim com certeza, já estamos criando os novos storyboards. Virus of Fall já está em pré-produção.

- Don, mais uma vez, muito obrigado. Se algo ficou pendente, por favor este espaço é seu para as considerações finais...

TS - Mais uma vez agradecemos pelo espaço cedido, agradecer ao suporte de nossa gravadora, nossos fãs e  os novos que virão, ao redor do mundo, não esqueçam de vir conhecer nosso trabalho em nossas redes sociais. Up the Tropas...