
- Ricky, obrigado pelo seu tempo para nós da Metal Fire Metal. Você pode nos contar como foi o início da sua carreira solo?
Ricky: Eu estou na estrada desde os meus 12 anos, então lá se vão 25 anos de guitarra, contando o tempo de aprendizado, bandas que participei, álbuns gravados. Tudo me trouxe alguma bagagem, seja boa ou ruim. Eu tento exprimir isso no meu som. Comecei aprendendo em um violão do meu tio. E um tempo depois ganhei uma guitarra Jeniffer da minha mãe, que ficou muitos anos comigo. A maior parte do tempo aprendi por conta, mas tive em alguns momentos aulas com alguns professores particulares. Mas acho que o mais me fez evoluir foi me dedicar a tirar músicas e compor. E nessa já estamos no quarto álbum e com certeza vem muito mais pela frente.
- Conheci o trabalho de vocês através de “Relentless”. Como tem sido a repercussão de “Beast Mode”, seu novo trabalho?!
Ricky: “Relentless” sem dúvida for um marco pra mim. Com ele chegamos na primeira fase de indicação do Grammy Latino em 2022. O que é sempre legal de participar. Espero que “Beast Mode” ao menos iguale a repercussão do antecessor. É um álbum que eu gosto bastante de ouvir, me soa bem aos ouvidos, tem tudo que eu gosto, peso, é agressivo, tem melodia, bastante shred pra quem curte. Pelo que consigo validar de reviews e analises acho que estamos no caminho certo com o álbum.
- Como se deu o processo de produção do material? Quem assinou a produção? Você costuma participar?
Ricky: Eu sempre gravo no meu estúdio, assim faço tudo no meu tempo, sem pressão de horários, valores e outras questões. Tem funcionando bem pra mim. Claro, que é sempre legal ter um produtor, mas eu acho que consigo me virar, mas não me arrisco a fazer mix e master. Essa parte eu sempre terceirizo, até por já estar com o “ouvido cansado”. As baterias eu deixei a cargo da Giovana Teixeira, e ela só me entregou coisas excepcionais. Muito feliz com o resultado final.
- Seu projeto, ao menos pra mim, soa como Fusion. Mas como você se rotula?
Ricky: Acho que funciona bem como Fusion, não acho que tenha algo de jazz no meu som, mas se for encaixar em algo estilo seria nessa praia. Com um pé no metal, prog, da pra dizer que é uma salada musical. Como o instrumental deve ser.
- O que você acha sobre outros gêneros musicais? O que você costuma ouvir nas horas vagas?
Ricky: Eu gosto muito de ouvir os clássicos do rock, heavy metal, instrumental. Tenho ouvido bastante Rush, Dream Theater ultimamente. E quando quero realmente relaxar gostou de ouvir músicas de vídeo game, lo-fi.
- “Supernova” foi uma enorme surpresa pra mim. Qual a mensagem que você quer transmitir com ela?
Ricky: “Supernova” trás uma mensagem de recomeço, mesmo que seja à partir de algo muito complexo ou traumatizando. Que de algo cataclísmico sempre pode surgir algo novo e mais bonito. Essa mensagem acho que resume bem a essência da música.
- Queria muito poder conferir mais conteúdo seu. Mais lançamentos estão nos planos para 2025?
Ricky: Temos já 2 vídeos de músicas do álbum no youtube, para “Beast Mode” e “Supernova”. Provavelmente teremos mais um vídeo ainda no final do ano.
- Acho que o seu som casa muito bem com o uso de um vocalista, também. Concorda? Alguma chance de você passar a trabalhar com um vocalista no futuro?
Ricky: Eu gosto da ideia de vocalistas, mas estou dando vazão a ideias que eu já tinha guardado e que eu queria trazer. Provavelmente teremos no próximo álbum músicas com vocalistas convidados. Bem como participações de outros grandes guitarristas. Posso adiantar que temos um prog rock com Ardanuy, Roberto Barros e Dallton Santos de 10 minutos já pronta. O resto é surpresa.
- Como tem sido os shows nesta fase atual da sua carreira solo?
Ricky: São bem animados, a galera se diverte bastante, tem bate cabeça. Isso que eu espero. E é sempre legal de ouvir a opinião do público pessoalmente, para ter o feedack pós show. Pra saber como o set está agindo ao vivo.
- E quanto a novos lançamentos no formato áudio visual? Alguma chance de vermos novos videoclipes do projeto ainda em 2025?
Ricky: Sim, até dezembro teremos mais um clipe de música de álbum.
- Ricky, mais uma vez, muito obrigado. Se algo ficou pendente, por favor este espaço é seu para as considerações finais...
Ricky: Eu quem agradeço, sempre um prazer falar com vocês da METAL FIRE METAL.
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