quarta-feira, 20 de agosto de 2025

Entrevista - THE SCREAMS OF WIDOW’S SON

 

– Glycon, obrigado pelo seu tempo para nós da Metal Fire Metal. Você pode nos contar como foi o início da carreira da THE SCREAMS OF WIDOW’S SON?

Nós que agradecemos pelo espaço! Bem, o início começou como um projeto, depois foi ganhando forma. Pois bem, como teve início em meio à pandemia, começamos as primeiras músicas de modo home, e para aquele momento, o ideal foi usar as ferramentas que tínhamos. Enfim, e hoje estamos aqui… rs.

– Conheci o trabalho de vocês através de “Perverse Violence”. Como tem sido a repercussão deste trabalho?!

A repercussão tem sido ótima, principalmente por sermos uma banda praticamente anônima no cenário e na cena underground nacional. O feedback que recebemos é sempre positivo. Isso só nos dá mais vontade de continuar seguindo e desafiando qualquer limitação, ou musicalmente falando: “Não viemos seguir padrões e regras, estamos aqui para quebrá-los!”.

– Como se deu o processo de produção do material? Quem assinou a produção? Vocês costumam participar?

O processo se deu a partir de diálogos, riffs que surgem de repente, reflexões sobre tudo ao nosso redor… não temos uma fórmula exata. A obra em si foi assinada por nós da TSOWS e pelo nosso grande irmão, músico e produtor Robson Jr. (ex-Candelaria).

– A banda, ao menos pra mim, soa como Death Metal. Mas como vocês se rotulam?

Sim, na banda o elo que nos une, sem sombras de dúvidas, é o Death Metal. Sinceramente, poderíamos nos encaixar em qualquer um dos subgêneros existentes dentro do metal extremo. Mas se fosse para nos rotular, poderíamos facilmente ser chamados de “Compulsive Metal Gore”, “Cadaveric Death Metal” ou simplesmente Brutal Technical Deathgrind… rs.

– O que você acha sobre outros gêneros musicais? O que vocês costumam ouvir nas horas vagas?

Somos bem abertos a tudo que seja verdadeiro. Ouvimos de tudo um pouco — do jazz ao grindcore, do clássico ao industrial — sempre tentando absorver ideias sem perder nossa essência. O que nos inspira é a intensidade, não importa o gênero.

– “Perverse Violence” foi uma enorme surpresa pra mim. Qual a mensagem que vocês querem transmitir com ele?

A ideia é mostrar o lado mais grotesco e brutal da existência humana. “Perverse Violence” não é só música pesada; é uma crítica direta à perversidade natural que o homem carrega — seja na sociedade, na política ou nas relações humanas. Queremos incomodar, provocar e fazer pensar, sem filtros.

– Queria muito poder conferir mais conteúdo de vocês. Mais lançamentos estão nos planos para 2025?

Com certeza! Estamos trabalhando em novos materiais. Vem coisa mais agressiva, mais crua e mais intensa. 2025 será um ano de novos singles, talvez até um álbum completo… quem sabe um material ao vivo também.

– Acho que o som de vocês casa muito bem com o inglês. Concordam? Alguma chance de vocês passarem a trabalhar com o português, também?

Concordamos sim. O inglês acaba soando natural dentro do estilo, mas não descartamos o português. Se surgir uma música que peça isso, não vamos forçar nem evitar — vamos simplesmente fazer. O importante é a música transmitir o que queremos dizer, independente do idioma.

– Como tem sido os shows nesta fase atual da carreira da banda?

Ainda estamos estruturando melhor essa parte. Queremos fazer apresentações intensas e diretas, mas queremos que cada show seja uma verdadeira experiência, quase como uma agressão sonora e visual — algo memorável, mesmo em espaços pequenos.

– E quanto a novos lançamentos no formato audiovisual? Alguma chance de vermos novos videoclipes da banda ainda em 2025?

Sim, estamos planejando sim! Temos ideias para videoclipes que combinem o peso da música com imagens perturbadoras e conceituais. Queremos transformar o visual da banda em algo tão impactante quanto o som.

– Glycon, mais uma vez, muito obrigado. Se algo ficou pendente, por favor este espaço é seu para as considerações finais...

Nós que agradecemos! O recado é simples: continuem apoiando a cena underground, porque sem vocês ela não existe. E fiquem ligados, porque THE SCREAMS OF WIDOW’S SON ainda tem muito barulho — e caos — pra espalhar por aí… rs.

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