quinta-feira, 24 de julho de 2025

Entrevista - Duzeck

 

- Jonas, obrigado pelo seu tempo para nós da Metal Fire Metal. Você pode nos contar como foi o início da carreira da DUZECK?

Bom, eu, o Paulinho (baixista) e o Denis (baterista) somos amigos de adolescência. Íamos juntos para o colégio e tivemos uma banda de metalcore chamada Teodora. O Coxinha (Rafael, vocalista) conheci em 2003, em um festival de música estudantil, e tocamos juntos na banda Benihana até 2010.Em 2020, meu pai faleceu. Ele era um talentoso poeta e letrista. Arrumando as coisas dele, encontrei uma pasta com muitas letras que não haviam sido musicadas. Eu e um amigo do meu pai — que também é meu amigo — o JC Vasco, da banda Tommarock, costumávamos musicar as letras dele. Comecei a ler aquele material e tive a ideia de testar algumas das letras com arranjos de guitarra que eu já tinha criado, mas nunca usei em nenhuma banda. Assim, comecei a compor as músicas usando as letras dele. Isso me fez sentir muito melhor, mais próximo do meu pai, e me ajudou demais no processo de luto. Sempre que encontrava o Denis e o Paulinho, falávamos da vontade de voltar a tocar. Em 2021, eu já tinha seis músicas praticamente prontas. Chamei os dois para montar a banda e, no primeiro ensaio, já saíram três músicas. Provisoriamente, chamamos a banda de Lester. Mas, depois de um tempo pensando e conversando, resolvemos homenagear meu pai — todos os amigos dele o chamavam de Zekinha. Daí surgiu o nome Duzeck (“Do Zekinha”). Então, chamei a Samara e o Igor para os vocais. No começo parecia promissor, mas logo o Igor pediu para sair e focar em outros projetos. Eu ainda sentia falta de mais uma guitarra e chamei o Tiago, que somou muito e trouxe mais peso para o som. A Samara teve dificuldade de se encaixar no estilo das músicas e preferiu sair. Nessa época, já estávamos gravando “Retrovisores” — só faltava a voz. Foi nesse momento que liguei pro Coxinha, expliquei toda a ideia e o conceito da banda, e ele topou na hora. Com apenas dois ensaios, gravou os vocais. Nós adoramos o resultado! 

- Conheci o trabalho de vocês através de “Retrovisores”. Como tem sido a repercussão deste trabalho?!

Tem sido muito boa! Sempre com um feedback positivo — ainda mais depois que lançamos o videoclipe.

- Como se deu o processo de produção do material? Quem assinou a produção? Vocês costumam participar?

Foi um processo de muito trabalho. Quando estávamos gravando, a vocalista da época saiu da banda, o que causou um pequeno atraso. Mas o Coxinha entrou, gravou, e ficou foda! A produção foi assinada pelo meu grande amigo Borgz, que nos ajudou em todos os momentos. A mixagem e a masterização ficaram por conta do incrível Gabriel Zander, da banda Zander, que chegou a um resultado que surpreendeu a todos nós.
- A banda, ao menos pra mim, soa como Alternative Rock. Mas como vocês se rotulam?

A ideia foi trazer uma mistura de todos esses anos ouvindo hardcore e suas vertentes — dos mais melódicos aos mais pesados. Eu costumo dizer que é hardcore melódico, mas alternative rock também é uma boa definição.

- O que você acha sobre outros gêneros musicais? O que vocês costumam ouvir nas horas vagas?

Eu costumo ouvir muita coisa diferente dentro do rock. Também gosto de rap, funk, pop, MPB... Mas gosto muito quando misturam gêneros diferentes. Por exemplo, o Noção de Nada, que misturava hardcore com bossa nova.

- “Retrovisores” foi uma enorme surpresa pra mim. Qual a mensagem que vocês querem transmitir com ela?

Acho que é uma mensagem de superação, de não desistir. Mesmo nos momentos ruins, ter esperança de dias melhores. Essa música é muito especial pra mim: ela é a única cuja letra eu escrevi junto com o meu pai.

- Queria muito poder conferir mais conteúdo de vocês. Mais lançamentos estão nos planos para 2025?

Estamos em produção para gravar mais quatro músicas. Estamos planejando lançar uma no fim do ano e o EP no começo de 2026.

- Acho que o som de vocês casa muito bem com o português. Concordam? Alguma chance de vocês passarem a trabalhar com o inglês, também?

A gente prefere em português mesmo. Como as letras são do meu pai, todas são em português.

- Como tem sido os shows nesta fase atual da carreira da banda?

Tem sido emocionante voltar aos palcos! Estamos bem entrosados e os shows estão bem empolgantes. Ver a galera cantando junto é surreal e incrível!

- E quanto a novos lançamentos no formato áudio visual? Alguma chance de vermos novos videoclipes da banda ainda em 2025?

Lançamos recentemente o clipe de “Retrovisores” e estamos muito felizes com a repercussão. Estamos planejando lançar as próximas músicas, cada uma acompanhada de um videoclipe.

- Jonas, mais uma vez, muito obrigado. Se algo ficou pendente, por favor este espaço é seu para as considerações finais...

Só quero agradecer a oportunidade de contar um pouco da nossa história. Valeu!


terça-feira, 15 de julho de 2025

Entrevista - Vartroy

 

- Marcos, obrigado pelo seu tempo para nós da Metal Fire Metal. Você pode nos contar como foi o início da carreira da VARTROY?

R - Eu quem agradeço pela oportunidade de falar um pouco sobre a Vartroy para vocês e todas as pessoas que os seguem. A Vartroy surgiu em ago/set de 2004 com a proposta de fazer um heavy metal no estilo Iron Maiden / Purple / Sabbath / Judas. Assim nasceram as músicas “Live or die”, “War that we can see” e “Vartroy” - elas serviram de base para os músicos da formação inicial abraçarem o projeto. Em 2005 a formação já estava formada e, em fevereiro do mesmo ano, começamos a apresentar nosso som. Pouco tempo depois, lançamos nossa primeira demo “Came to stay”, que acabou abrindo várias portas para a banda, inclusive a participação na primeira Virada Cultural de Ribeirão Preto, além de vários reviews muito positivos mundo afora.

- Conheci o trabalho de vocês através de “Embers of the Vanished”. Como tem sido a repercussão deste trabalho?!

R - Eu, particularmente, considero uma das melhores músicas da atualidade e o feedback sobre ela tem sido muito positivo. 

- Como se deu o processo de produção do material? Quem assinou a produção? Vocês costumam participar?

R - Esta música foi feita inteiramente por mim. Toda produção, desde a composição, gravação, mixagem, masterização até a criação da arte gráfica e publicação.

- A banda, ao menos pra mim, soa como Modern Metal com pitadas do Rock. Mas como vocês se rotulam?

R - No passado, logo em seu início, tínhamos um estilo musical a seguir muito definido, que era a NWOBHM. Mas hoje, prefiro dizer que fazemos um Rock/Metal sem muita frescura, no sentido que: não existe nenhuma limitação para o que será criado e lançado. Se uma música soar mais rock ‘n roll, trash, nwobhm, modern, punk... Whatever! É o que é para ser e pronto! Era o que pedia a música, era o que pedia aquela expressão.

- O que você acha sobre outros gêneros musicais? O que vocês costumam ouvir nas horas vagas?

R - Sobre os gêneros músicas, minha opinião hoje é que: se pessoas estão gostando e se divertindo com o que está sendo feito, pronto! No fim das contas, é sobre isso... Se um determinado publico se identifica com determinado estilo ou música, nem que seja epenas por diversão, tudo bem... 
Nas horas vagas, hoje, bandas que estão muito no play são: Black Stone Cherry, Halestorm, Alter Bridge, The Warning, Foo Foghters, KXM, Shinedown, The Pretty Reckless, Dead Sara, e muitas outras... Claro que as clássicas sempre estão ali, como Maiden, Metallica, Judas, Sepultura, Pearl Jam, Dickson, entre várias outras.

- “Glorious Past” foi uma enorme surpresa pra mim. Por qual razão resolveram gravá-la?

R - Glorious Past faz parte de um projeto com o primeiro vocal da banda lá de 2005. Estamos fechando um álbum, que deve sair até o final do ano que vem, e que contará com várias participações também. Esta música, em específico, é uma grande celebração do momento inicial da banda, onde fazemos referência a todas as músicas do primeiro demo que lançamos – Came to Stay.

- Queria muito poder conferir mais conteúdo de vocês. Mais lançamentos estão nos planos para 2025?

R - Muitas singles foram lançados nestes últimos anos, além dos álbuns “A New Dawn - 2022”, “Muted by the Pain - 2024”, “Anomaly Reimagined - 2025”. Em ago/2025 um novo single está pintando por ai e, se tudo correr conforme o planejado, em dez/2025 sai um novo álbum.

- Acho que o som de vocês casa muito bem com o inglês. Concordam? Alguma chance de vocês passarem a trabalhar com a nossa língua natal, também?

R - Concordo! Acho que o inglês acaba sendo a linguagem universal do metal, além de facilitar para pessoas, em qualquer lugar do mundo, entenderem o que está sendo dito naquela música. 
Sobre músicas na língua natal: sim, existe o desejo e logo logo deve sair alguma coisa. Quando, especificamente, ainda não sei precisar, mas com certeza sairá material em português num futuro breve.

- Como tem sido os shows nesta fase atual da carreira da banda?

R - A Vartroy, hoje, está mais focada na produção de material autoral. Por enquanto os shows estão on hold, mas nada impede a participação em algum festival.

- E quanto a novos lançamentos no formato áudio visual? Alguma chance de vermos novos videoclipes da banda ainda em 2025?

R - Todas as músicas lançadas de 2022 para cá possuem um clipe e a intenção é de que isso continue acontecendo. Não são clipes que contam com uma produção super profissional, pois todos eles foram feitos de forma totalmente independente, mas acredito que eles fazem o papel de comunicação visual com que está querendo conhecer o trabalho. O objetivo é chegar no nível “Frog Leap Studios” – quem sabe um dia, rsssss.

- Marcos, mais uma vez, muito obrigado. Se algo ficou pendente, por favor este espaço é seu para as considerações finais...

R - Novamente, eu quem agradeço imensamente pelo interesse e pela oportunidade de estar aqui falando um pouquinho sobre a Vartroy.
Gostaria de convidar todos que estão lendo esta entrevista a conhecerem o trabalho e se inscreverem nos canais oficiais, pois praticamente todo mês está sendo lançado um novo single, um novo clipe, além dos novos álbuns que estão chegando – a previsão é mais um para 2025 e dois para 2026. Tem muita coisa bacana no forno e seria muito gratificante poder compartilhar o trampo com várias pessoas mundo afora.
Se você gostar da banda e quiser dar um help, a melhor forma é compartilhando o material com pessoas que você acha que também gostariam do trabalho.
E para finalizar, espero que esse ainda seja o começo de muita coisa que possa vir pela frente. Tem sido imensamente gratificante fazer tudo isso, porque tem sido feito de coração! Espero que gostem!!! Grande abraço a todos.

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Entrevista - Bruthus

 

- Gustavo, obrigado pelo seu tempo para nós da Metal Fire Metal. Você pode nos contar como foi o início da carreira da BRUTHUS?

Sempre um prazer falar desse momento! A banda começou em 2017. O Eduardo Peixe (guitarra) e o Brown (vocal) estavam em uma banda que tocava covers, mas tinham a vontade de montar um projeto paralelo, que fosse autoral e cantado em português. Fui recrutado para o baixo, junto com o Alexandre Sorin (bateria). Os ensaios começaram, as músicas foram aparecendo, e estamos na ativa ininterruptamente até hoje, com a mesma formação!

- Conheci o trabalho de vocês através de “Ladrão”. Como tem sido a repercussão deste trabalho?!

Maravilhosa! Realmente é uma musica bem diferente das que já havíamos gravado. É um som que toca na rádio, e todo mundo curte! Tem o mesmo peso habitual da Bruthus, e com um refrão muito marcante.

- Como se deu o processo de produção do material? Quem assinou a produção? Vocês costumam participar?

Ladrão foi composta por nós quatro, como todas as outras musicas da banda, e quem deu o toque final na produção foi Jorge Guerreiro, produtor com muita bagagem no meio do rock e do heavy metal.

- A banda, ao menos pra mim, soa como Crossover. Mas como vocês se rotulam?

Crossover realmente!! Temos muitas informações musicais nesses anos! Desde moleques ouvindo metal! Se ficou bom aos nossos ouvidos no estúdio, grande chance de se tornar uma nova música de Bruthus! Não nos rotulamos isso ou aquilo, somos uma banda de rock pesado com letras em português.

- O que você acha sobre outros gêneros musicais? O que vocês costumam ouvir nas horas vagas?

Rapaz, realmente o rock e o metal são nossos estilos favoritos, mas o Brasil é muito grande, e as tradições musicais de cada lugar devem ser preservadas e respeitadas, assim como é respeitado o som que fazemos.

- “Fumada” foi uma enorme surpresa pra mim. Por qual razão resolveram gravá-la?

Foi nosso primeiro clip, e a musica que escolhemos pra ser nosso cartão de visita! Fala sobre um “devedor”, que iremos cobrar! O clip realmente é muito divertido, com um super ator friburguense que é o Cezinha Simpatia! Tem umas imagens ao vivo também!

- Queria muito poder conferir mais conteúdo de vocês. Mais lançamentos estão nos planos para 2025?

Sim, já estamos trabalhando para isso! Banda autoral tem que compor!

- Acho que o som de vocês casa muito bem com o português. Concordam? Alguma chance de vocês passarem a trabalhar também com o Inglês?

Sem chance...rs. Nada contra a língua inglesa, mas nossa sonoridade casa com o português, as letras são escritas com gírias! Pra não dizer que não escrevemos em português, confere lá o refrão de nosso single Nocaute!

- Como tem sido os shows nesta fase atual da carreira da banda?

Temos nesse ano de 2024 e 2025 optado por compor, mas em 9 de agosto estaremos promovendo “O Chamado da Bruthus”, que convidamos mais três bandas para participar dessa noite! Estamos já na finalização da escolha do line up e com tudo já pra divulgação!

- E quanto a novos lançamentos no formato áudio visual? Alguma chance de vermos novos videoclipes da banda ainda em 2025?

Começaremos a pensar no clip de “Ladrão” após esse evento que estamos produzindo.

- Gustavo, mais uma vez, muito obrigado. Se algo ficou pendente, por favor este espaço é seu para as considerações finais...

Muito obrigado à Metal Fire Metal por abrir espaço pras bandas independentes! Acessem nossos clips no Youtube e musicas no Spotify. Nosso Instagram é o @bruthusnovafriburgo pra saber das novidades!

 

sábado, 14 de junho de 2025

EMBER BRICK: confira agora a versão digital do seu novo trabalho

 

A banda EMBER BRICK confirmou que a versão digital do seu álbum homônimo, já está oficialmente disponível, com distribuição através da Tratore Music.

A versão física do álbum “Ember Brick” será lançada ainda neste primeiro semestre, através da MS Metal Records. A distribuição do referido produto, englobará os mercados europeu e asiático, no decorrer de todo vigente ano de 2025, além de 2026.

A arte da capa de “Ember Brick” foi assinada pelo artista Lucas Klepa, enquanto que a produção de áudio do material contou com a condução de Lisciel Franco, do Forest Lab Studio.

EMBER BRICK é uma banda de Heavy Metal, que explora vertentes que vão do Stoner Rock a lisergia dos anos 60, com pitadas de Hard Rock britânico dos anos 70 e não deixando de lado as influências do Grunge.

Com nítidas influências de Black Sabbath, Motörhead, Tool e Nirvana, a mistura é promissora. O trio é composto por Marinauta nos vocais e contrabaixo, Ivan nas percussões e André na guitarra. A banda gravou seu primeiro álbum de estúdio “Smoke Some Bricks”, com muita definição e atitude. O disco foi gravado de forma completamente analógica, na fita, e sem nenhum computador por perto, pelo próprio Lisciel Franco (@lisciel).

Em Junho de 2023, a banda retornou ao estúdio Forest Lab para gravar seu segundo disco de inéditas, com mais experiência e maturidade. Quanto à sonoridade, “pé na porta e tapa na cara”, disse Lisciel Franco, produtor e engenheiro de áudio do consagrado estúdio Forest Lab.

Para mais informações sobre as atividades da banda EMBER BRICK e dos demais artistas da empresa, basta entrar em contato com a MS Metal Press através do e-mail contato@msmetalagencybrasil.com.

https://open.spotify.com/album/4AYT6veaeEdnTeWEGKm2tJ?si=aJsJyr0uRuSJYWfeyNi5Nw 

segunda-feira, 9 de junho de 2025

Entrevista: Radicitus, a nova força da música alternativa brasileira!

 


- Lucas, obrigado pelo seu tempo para nós da Metal Fire Metal. Você pode nos contar como foi o inicio da carreira da RADICITUS?

R: Eu que agradeço o espaço cedido por vocês. Bom, nós começamos como a maioria das bandas começa: amigos que ouvem muitas coisas em comum e decidem fazer música juntos.

Nós começamos na escola, eu e o primeiro guitarrista estudávamos juntos e gostávamos de escutar as mesmas bandas, aí eu já gostava de cantar e ele tocava. A partir disso, fomos juntando os outros membros: eu era da mesma sala que o primeiro baterista e ele era amigo do baixista, nisso, estava criada a primeira formação da Radicitus.

No começo nós tocávamos apenas covers de bandas como: Red Hot Chili Peppers, The Doors, Foo Fighters etc, o material autoral e essa profissionalização maior, foi surgir só depois.

- Conheci o trabalho de vocês através de “Peer”. Como tem sido a repercussão deste trabalho?!

R: Tem sido ótima desde o lançamento! Foi uma música na qual a experimentação falou mais alto. Nós testamos muitas coisas novas como sobreposições na voz pra criar uma espécie de “camada” vocal, influências de música oriental (árabe e indiana) e etc.

Boa parte do nosso público recebeu muito bem essa música, alguns até disseram ser nosso melhor trabalho até então. Ela é uma música que nos enche de orgulho e ter trabalhado nela foi um processo incrível.

- Como se deu o processo de produção do material? Quem assinou a produção? Vocês costumam participar?

R: Sim, nós participamos durante todo o processo e temos voz ativa na produção, mas quem assina a maioria dos nossos trabalhos é o produtor Gerson Lima.

O Gerson atua como produtor a muitos anos e conhece o som da banda, além de ter influências que casam com as nossas, o que facilita bastante o trabalho dele na hora de trazer aquele som que a gente busca. Ele produziu nosso EP de estreia, “Morphing” e nosso último single lançado no começo desse ano.

Já “Peer” foi produzida pelo produtor Maurício Cajueiro, que já trabalhou com grandes nomes da música nacional e internacional como: Zélia Duncan, Ivan Lins, Steve Vai, Glenn Hughes e muitos outros. Foi uma experiência sensacional ter um cara com um currículo desse trabalhando em uma música nossa.

- A banda, ao menos pra mim, soa como Alternative Rock. Mas como vocês se rotulam?

R: Nós não gostamos muito de rótulos, pra ser honesto com você, mas, pra facilitar, nos consideramos uma banda de rock alternativo sim.

O termo é muito abrangente, abarca uma série de bandas que necessariamente não tem um som parecido, mas nossas influências sonoras elas misturam dois universos: o rock alternativo (especialmente o grunge dos anos 90) e o rock clássico, oriundo dos anos 60 e 70. Misturamos essas bandas e criamos nosso som em cima dessas influências todas, então na nossa música você vai encontrar muito de: Nirvana, Pearl Jam, Alice In Chains, Soundgarden, Led Zeppelin, The Rolling Stones, Bad Company, Kiss etc.

- O que você acha sobre outros gêneros musicais? O que vocês costumam ouvir nas horas vagas?

R: Essa é uma pergunta interessante e eu posso dizer que nós gostamos de muitas coisas fora do nicho do rock.

A gente ouve desde country e blues até jazz e funky music. Pra citar alguns artistas que gostamos aqui: nosso guitarrista o Mateus Teixeira, é um grande fã de artistas do country americado como: Waylon Jennings, George Strait, Willie Nelson e duplas clássicas do sertanejo brasileiro, inclusive, ele além de guitarra toca viola caipira, dá pra acreditar?

Já o baterista, o Matheus Carvalho, gosta bastante de jazz fusion e aprecia artistas orientais desse gênero como: Casiopea, Himiko Kikuchi e também é um grande apreciador de artistas da MPB: Milton Nascimento, Chico Buarque e muitos outros.

Eu gosto bastante de funky music, especialmente Sly And The Family Stone, James Brown e sou um grande fã de pop clássico de artistas como: Prince, Michael Jackson, George Michael e muitos outros. Mas ouço blues também, soul music etc.

O baixista, o Andreir Oliveira, curte muito Grace Jones e Hermeto Paschoal. Tudo isso, paralelo ao rock, que é o gênero principal que a gente consome.

- “Back to Black” foi uma enorme surpresa pra mim. Por qual razão resolveram gravá-la?

R: Foram alguns fatores que nos levaram a gravar nossa versão para essa música, mas os dois principais foram: nossa admiração pela obra da Amy Winehouse, que mesmo tendo uma carreira curta, deixou um legado enorme para a música e a nossa admiração por artistas que conseguem pegar uma música que não é do seu universo e consegue transformar ela em algo que dialogue com seu público. Bandas como: Guns N’ Roses, Black Crowes, Red Hot Chili Peppers, Metallica etc fizeram isso e nós pensamos: “por que não?”

Aí escolhemos a Amy Winehouse por sermos apreciadores da obra dela e queríamos uma música forte, emotiva e poderosa, aí veio a escolha por “Back To Black”, que além de preencher todos esses requisitos que buscávamos, é um dos maiores sucessos dela. Fizemos o arranjo e entramos em estúdio para gravar. Tudo fluiu muito bem e nos orgulhamos muito dessa versão.

- Queria muito poder conferir mais conteúdo de vocês. Mais lançamentos estão nos planos para 2025?

R: Estamos trabalhando em um novo single, cujo planejamento envolve lança-lo ainda esse ano, e nesse momento, estamos dando início a nossa nova turnê. Temos muitos planos e novidades a caminho...aguardem!

- Acho que o som de vocês casaria muito bem com o português. Concordam? Alguma chance de vocês passarem a trabalhar por este caminho?

R: A nossa escolha pelo inglês nas músicas ela se deu para buscarmos espalhar o nosso material para mais lugares, sem que a barreira idiomática existisse. O português acaba sendo um idioma limitante nessa ideia pois fora do Brasil, a maioria dos países consome mais músicas em inglês, principalmente se tratando de rock.

Agora com os streamings, ficou mais fácil compartilhar música para qualquer parte do mundo, então nesse sentido, o inglês faz o nosso material chegar mais rápido e se tornar mais acessível para outros locais mundo afora, então a ideia é continuar com esse idioma nas canções.

- Como tem sido os shows nesta fase atual da carreira da banda?

R: Vamos iniciar nossa nova turnê no dia 15 de junho em São Paulo. Estamos muito ansiosos para essa série de shows, vamos estar em locais que nunca estivemos antes, retornar para outros que já tocamos, enfim, uma mistura de sentimentos! Mas estamos empolgados e com muita energia pra dar nosso melhor.

- E quanto a novos lançamentos no formato áudio visual? Alguma chance de vermos novos videoclipes da banda ainda em 2025?

R: Sim, videoclipes estão nos planos. Também estamos reformulando nossas redes sociais para produzirmos conteúdos nesse estilo para lá, nosso público gosta muito de nos ver interagindo etc, então estamos com essa ideia.

- Lucas, mais uma vez, muito obrigado. Se algo ficou pendente, por favor este espaço é seu para as considerações finais...

R: Eu que agradeço. Gostaria de pedir para todos seguirem a Radicitus no Instagram (@radicitusoficial) e checarem nossas músicas nas plataformas de streaming. Estamos no Spotify, Amazon Music, Deezer, YouTube Music, Apple Music e muitos outros.

Obrigado novamente pelo espaço!

quarta-feira, 4 de junho de 2025

RICKY DE CAMARGO: confirmada data de lançamento do seu novo álbum

 

O guitarrista e compositor RICKY DE CAMARGO confirmou que o seu mais novo álbum, intitulado “Beast Mode”, estará disponível nas principais plataformas de streaming do mercado, no próximo dia 25 de julho.

“Beast Mode” contará com sete canções inéditas, incluindo a faixa de trabalho, homônima, que já está disponível para audição nas plataformas de streaming.

Tracklist:

01. Tales from Oblivion
02. An Endless Journey
03. Beast Mode
04. Fury of the Planet
05. The Divinity of Chaos
06. Supernova
07. There You Have It

Em paralelo, o músico lançou um novo Single extraído de “Beast Mode”, intitulado “Supernova”. O referido trabalho, também foi disponibilizado no formato áudio visual, disponibilizado no canal oficial do artista no YouTube e que já conta com mais doze mil visualizações.

RICKY DE CAMARGO, nascido em Sorocaba, interior de São Paulo, em 1988, é um guitarrista brasileiro com uma carreira de mais de duas décadas dedicadas à música. Desde jovem, sua paixão pela guitarra o impulsionou a explorar diferentes estilos musicais.

Ao longo dos anos, Ricky consolidou sua reputação como músico de sessão, contribuindo para diversas produções musicais e ganhando reconhecimento por sua habilidade técnica e composições através de suas redes sociais. Sempre teve uma inclinação para seguir uma carreira solo, lançando três álbuns instrumentais que refletem sua jornada musical até o momento.

Seu terceiro álbum, “Relentless” de 2022, teve a honra de ser considerado para a primeira fase do Grammy Latino, uma conquista que destaca a qualidade de seu trabalho. O álbum contou com as participações de André Luckner na bateria e percussões. Contou também com a presença do mundialmente conhecido tecladista Derek Sherinian (Dream Theater, Sons of Apollo, Black Country Communion) na faixa “Nightmare”.

Atualmente, Ricky está prestes a lançar seu novo álbum, “Beast Mode”, que chegará aos ouvidos do público no segundo semestre de 2025. O álbum conta com 7 faixas instrumentais, com muito peso, técnica e composições que levarão Ricky a um próximo nível na carreira. O Single “Beast Mode” já conta com mais de 8000 visualizações no YouTube desde seu lançamento.

Discografia:

“Origins” 2019
“Maverick” 2021
“Relentless” 2022
“Beast Mode” 2025

Para mais informações sobre as atividades da marca RICKY DE CAMARGO e dos demais artistas da empresa, basta entrar em contato com a MS Metal Press através do e-mail contato@msmetalagencybrasil.com.